Na EBM Sereno Soprana, as turmas de 6º ano estão conhecendo a história e a cultura egípcia através da arte. A professora Juceli Ana Nardi da Rosa utilizou diferentes recursos didáticos para apresentar, de forma concreta e criativa, as tradições egípcias aos estudantes. O projeto contou com a colaboração das professoras Marisa Giongo, da sala EITC (Espaço de Inovação e Transformação do Conhecimento), e Juliana de Fante, responsável pelo componente de Pensamento Computacional.
O primeiro elemento trabalhado foi a representação tridimensional das pirâmides, explorando conceitos de escultura e diferentes texturas. Os estudantes também simulam os pergaminhos e a escrita egípcia, no papel envelhecido.
Nas aulas de Pensamento Computacional, os alunos aprofundaram o tema ao pesquisar curiosidades, enigmas e mistérios que envolvem essa civilização. Para Kauã Gabriel Garcia a busca gerou novos aprendizados. Eu aprendi que o faraó era o maior e que os escravos cuidavam dele e, quando ele morria, iam com ele para dentro da pirâmide, explica.
Já na sala EITC, com o apoio das professoras Juceli e Marisa, as crianças vivenciaram uma experiência de mumificação das maçãs e acompanharam o processo por duas semanas, registrando as transformações por meio de desenhos de observação. Como atividade final, os alunos mumificaram pequenos objetos e brinquedos, usando atadura gessada como material.
Nicollas Davi Rodrigues da Silva Alves Sampaio compartilhou sua experiência: É a primeira vez que fazemos mumificação de maçãs e brinquedos, e foi muito legal experimentar algo diferente, disse. Já Gustavo Dias da Silva ressaltou a importância da cultura egípcia para a arte. Além das antigas construções, também há os desenhos na parede das pirâmides, os rituais e as mumificações, que estão envoltas na cultura da arte, afirma.
A professora Juceli destaca que as atividades permitiram que os alunos entendessem as transformações pelas quais as sociedades passaram ao longo do tempo. O objetivo é que eles compreendam o processo de mumificação no antigo Egito e façam relação com os dias de hoje, percebendo as diferenças, explica.
Para Astrit Tozzo, Secretária de Educação, a iniciativa é um exemplo de como o trabalho interdisciplinar enriquece o aprendizado. Ver professores de diferentes áreas atuando em conjunto mostra que a escola é, acima de tudo, um espaço de diálogo e parceria. Ao vivenciar a história e a cultura de antigas civilizações por meio da arte, os estudantes desenvolvem a curiosidade e ampliam o interesse por diferentes temas, comenta.