Ela nasceu na Califórnia, na cidade de Orange, próximo de Los Angeles, e chegou a ter algumas conquistas nacionais por equipe. Mas nesta edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), Alyssa Prichett competiu por Chapecó na Ginástica Artística e ajudou na conquista do segundo lugar geral por equipe.
"Comecei no esporte com dois anos pois meus pais viram que eu era muito ativa. Competi num clube e depois, na Universidade. Entre 2009 e 2013 ficamos com Ouro, uma prata e um quarto lugar em competições nacionais por equipe. Cheguei a ser a 13a do país no solo, mas não consegui nível para representar meu país em Olimpíada"
Mas como ela veio parar em Chapecó? Tudo começou com um projeto social desenvolvido por igrejas de São Paulo, numa comunidade carente do Morumbi. Alyssa era uma das voluntárias entre vários atletas americanos convidados para auxiliar no projeto social. Lá ela conheceu o paulistano André Ramos da Silva, que também era voluntário no projeto. Os dois casaram e ela aumentou o nome para Alyssa Prichett Ramos da Silva. Tiveram dois filhos, Rebecca, de seis anos, e Rafael, de dois.
Alyssa, que já tinha parado de competir, pois é um esporte que as atletas param cedo, resolveu voltar a treinar depois de dois filhos. Num Brasileiro Master chamou a atenção e foi convidada pelo vice-presidente da Associação de Ginástica Olimpíaca de Chapecó, Márcio Missio, para competir nos JASC.
Mesmo sendo a atleta com mais idade na modalidade, 35 anos, fez bonito.
"Para mim é como se tivesse rejuvenescido, pois lembrei da minha infância. Também pude demonstrar que é possível seguir com bom nível mesmo com mais idade. Eu amo competir e estou muito feliz pela oportunidade", disse Alyssa.
Foto: Arquivo pessoal