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Chapecó celebra a força do fazer manual no lançamento do Programa Artesanato SC Ouro

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Em uma noite marcada pela troca de saberes e pela força das histórias que se fazem com as mãos, Chapecó viveu um encontro memorável no dia 10 de dezembro. A Sala Cyro Sosnoski, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês, recebeu artesãos, criativos e apaixonados pela cultura local para o lançamento do Programa Artesanato SC Ouro e para a palestra “Artesanato e Identidade Cultural – sua importância como diferencial competitivo”. O espaço, tomado por expectativa e curiosidade, refletiu o desejo de transformar, de aprender e de olhar a própria cidade com um novo encantamento.

Fruto da parceria entre o Sebrae/SC e a Prefeitura de Chapecó, através da Secretaria de Cultura, o programa integra o Cidade Empreendedora e chega ao município como uma oportunidade de transformação profunda, não apenas na trajetória dos artesãos, mas também na forma como a cidade reconhece, valoriza e consome sua própria cultura. Mais do que um programa, ele se revelou como um convite para olhar a cidade com mais poesia, para reencontrar o que há de única e para fazer dessa singularidade um caminho de criação, renda e identidade.

A administradora e consultora do Sebrae/SC, Bárbara Wagner, conduziu a apresentação do programa com a sensibilidade de quem compreende profundamente o universo criativo, explicou sua estrutura, seus objetivos e sua forma de funcionamento, além de destacar como a proposta busca ampliar o olhar dos artesãos sobre mercado, criação e identidade. Em seguida, a designer e consultora Michele Laforga trouxe uma fala poética e provocadora sobre a importância da identidade cultural no artesanato, que convidou todos a revisitarem suas raízes e a reconhecerem que cada peça carrega algo maior do que sua materialidade, carrega memória, afeto e pertencimento.

A gerente regional do Sebrae/SC oeste, Marieli Aline Musskopf, enfatizou o impacto que o programa pode gerar no município. “Foi inspirador ver tantos artesãos reunidos, dispostos a aprender e a reinventar sua relação com a própria cultura. Quando o artesão transforma identidade em produto, ele cria significado, e isso tem um valor imensurável para a cidade e para o mercado”, afirmou.

Em meio às reflexões compartilhadas, a diretora de Cultura de Chapecó, Silvia Baggio, destacou o impacto simbólico e prático que o Programa Artesanato SC Ouro pode gerar no território. Para ela, o encontro marcou não apenas o lançamento de um projeto, mas o início de um movimento coletivo de reconhecimento e valorização da identidade chapecoense.

“Foi muito especial acompanhar de perto a energia criativa que Chapecó revelou. O Programa nasce com a missão de fortalecer a identidade cultural do município, mas também de ampliar o olhar dos artesãos sobre si mesmos, sobre seu fazer e sobre o valor simbólico que carregam. Ver tantos talentos reunidos, dispostos a revisitar suas histórias e transformá-las em produtos contemporâneos, confirma que o artesanato local tem uma potência extraordinária, uma potência que emociona, movimenta e gera novas possibilidades para toda a cidade. Também precisamos frisar que Chapecó conta com o Programa de Artesanato Feito em Chapecó e conta hoje com o cadastro de 450 artesãos municipais. O programa integra o compromisso da gestão em capacitar, promover e divulgar o artesanato municipal e nesse sentido a parceria do Sebrae vem somar neste processo”, concluiu, Silvia.

O público conheceu a estrutura do Artesanato SC Ouro, um programa robusto de desenvolvimento dividido em duas fases complementares. A primeira reúne quatorze oficinas coletivas, sem limite de participantes, com temas como design, empreendedorismo, precificação, identidade cultural, narrativa e portfólio, além de um roteiro turístico-cultural que convida os artesãos a enxergarem Chapecó com novas lentes.

A segunda fase contempla consultorias individuais para quinze artesãos selecionados, que receberão quatorze horas de orientação especializada para desenvolver coleções inéditas, aprofundando-se em design de produto e processos de precificação. A proposta é criar quinze novas coleções autorais, totalizando noventa produtos inspirados na identidade cultural local, além de um catálogo digital com direção de arte e design especialmente elaborado para valorizar o trabalho dos participantes.

Texto e fotos: MB Comunicação

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