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Projeto em CEIM educa sobre beijos e mordidas

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Chapecó, 21/10/2019, segunda-feira – O projeto “Beijinhos sim, mordidas não!” surgiu a partir do comportamento impulsivo entre as crianças da turma do Berçário Integral de 7 meses a 2 anos do Centro de Educação Infantil Municipal - CEIM Expoente. Com bastante frequência aconteciam “mordidas” nos coleguinhas, pois esta é uma fase de grande interação com o mundo e que inicia pela boca, por onde se faz importantes descobertas e significativas sensações de prazer físico, psíquico e social, que acompanha a dentição na fase oral.

Os professores observaram que as crianças mordiam os colegas para disputar brinquedos, espaços e atenção das pessoas de seu convívio. Vale lembrar, que na fase oral, a criança exterioriza seus sentimentos, angústias medos, frustrações por meio da mordida, por ainda não ter se apropriado da linguagem verbal. Refletindo sobre o que poderia ser trabalhado com as crianças e ao mesmo tempo, continuar proporcionando momentos de socialização e afetividade entre elas, a professora Valquíria Marques, trabalhou com as crianças a história “Jaquinha, a Jacarezinha que mordia”. Na sequência construíram um livrinho e fizeram fantoches dos personagens da história. Os fantoches foram para a casa das crianças para que elas contassem a história para as famílias, com o intuito de reforçar o trabalho realizado em sala de aula.

Para a Secretária de Educação de Chapecó, Sandra Maria Galera, a fase de desenvolvimento infantil é reconhecida como uma importante janela de oportunidades para o investimento no desenvolvimento das potencialidades da criança. “É por meio das trocas de afeto que a criança desenvolve suas primeiras relações, aprende a interagir, a se comunicar e também inicia a capacidade de desenvolver empatia”, comentou.

A professora Valquíria Marques do Berçário e do Maternal percebeu a necessidade de trabalhar essa temática, pois o índice de mordidas estava muito grande. “As crianças precisavam saber que a mordida machuca e deixa o colega triste”, comentou. Ela disse que no decorrer do projeto, também envolveram os pais através de uma sacola viajante que enviamos para casa. “Depois das atividades, o índice diminuiu cerca de 80% a questão das mordidas e começamos a estimular o afeto entre eles. Os pais ficaram muito contentes com o trabalho, mandavam mensagens, tiraram fotos e nos enviaram. Quando a família e escola trabalham juntas e se envolvem tudo dá certo”, finalizou.

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