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Central de Intérpretes auxilia na comunicação entre surdos e ouvintes

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Chapecó, 25/10/2019, sexta-feira – Você certamente já viu em palestras ou eventos um profissional fazendo a interpretação de libras para os participantes. Além disso, a cada dia cresce o número de programas de televisão, por exemplo, que inseriram em seus programas a interpretação de libras. Isso facilita, aproxima e auxilia na comunicação entre os surdos e os ouvintes. Esse serviço é oferecido pela Administração Municipal, através do convênio (Fomento 019/2018) com a Central de Interpretes de Chapecó - CILC, organizada pela Associação de Surdos de Chapecó - ASC, repassando uma verba mensal para promover a acessibilidade em todos os setores municipais e a cedência de 20h de uma profissional bilíngue para mediação dos agendamentos e organização geral da Central.

O serviço existe em Chapecó desde 2015 e aos poucos está crescendo. Além dos órgãos municipais, a Central de Interpretes, atende 07 conveniados: Associação Médica, Banco Sicoob e clínicas médicas em geral. Hoje são 04 profissionais que atuam no serviço e os chapecoenses podem agendar atendimento através do Whatsapp (49) 9 8418-9493 ou pelo e-mail www.asccilchapeco@gmail.com. Após o agendamento de data, horário e local, um profissional é descolado para fazer a mediação.

Loreni Machado tem 42 anos e dois filhos. Ela trabalha como como auxiliar administrativo em uma empresa de Chapecó. Ela é surda desde o nascimento e sempre que precisava se comunicar em uma entrevista, consulta ou atendimento, por exemplo, precisava do auxílio de familiares, especialmente da mãe, para poder ser comunicar. Mas nesta semana, ela foi a uma consulta médica, com o auxilio de uma interprete de Libras, a Adriana do Nascimento Meurer, uma das profissionais que atua na Central de Intérpretes. Depois de agendar a consulta, ela agendou um atendimento e a interprete a acompanhou na consulta e isso facilitou a comunicação e entendimento com os profissionais de saúde. “Foi a primeira vez que vim em uma consulta sozinha. Estou muito feliz. Foi uma quebra de barreira”, comentou.

A médica que atendeu a consulta foi Giulia Ceconello e para ela foi importante a presença da interprete para auxiliar na comunicação e entendimento entre a paciente e a profissional de saúde. Ela conta que já atendeu outros pacientes surdos, sempre teve auxilio de interprete e conta que sem esse profissional junto na hora do atendimento seria muito difícil a comunicação. “Poucos profissionais tem o preparo para atender esses pacientes por isso, é muito importante a presença do intérprete para que o atendimento seja igualitário e inclusivo”, comentou.

Anderson Luchesi, Vice Presidente da Associação de Surdos de Chapecó e coordenador da Central de Intepretes, hoje em Chapecó estima-se que existam cerca de 450 surdos. Ele conta que o serviço hoje é utilizado para atender aos surdos em atendimento bancário e empresas, mas principalmente em consultas médicas e nos serviços da Assistência Social. “O serviço oferece muito mais do que um atendimento, traz liberdade e independência aos surdos, além de, possibilitar uma vida ativa na sociedade”, finalizou.

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