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Festival de Grafitti movimenta a comunidade do bairro Santo Antônio

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A Escola Básica Municipal Severiano Rolim de Moura abriu as portas para receber o “Aerosol Grafitti Festival Chapecó”, no último final de semana. Durante dois dias, uma extensa programação artística, envolveu artistas, professores, alunos e toda a comunidade do bairro Santo Antônio, em Chapecó.

As atividades incluíram apresentações artísticas do grupo SC na Rima, espaço para prática esportiva, intervenção com os “Doutores Risonhos”, ações do Projeto “Cansei, vou viver de arte na praça”, com oficinas culturais para as crianças e ainda 13 artistas de Chapecó, Porto Alegre e Florianópolis, que grafitaram pelas paredes da instituição, trazendo mais cores para a cotidiano.

Para Marcia Frydricheski de Campos, moradora do bairro, com o festival a comunidade ganha um presente. “É uma honra saber que esse projeto está acontecendo aqui. Geralmente vemos essa arte nas grandes cidades e agora temos também aqui no bairro e isso faz muito bem. Passar pela rua que tem o grafite ganha um novo significado, um novo sentido. Onde tem grafitti tem beleza, tem movimento, tem colorido, tem alegria e tudo isso deixa as crianças muito mais felizes A partir do momento que você deixa a parede da escola mais bonita o vizinho também vai cuidar melhor da sua grama, do seu jardim, vai querer deixar sua casa bem cuidada. O resultado está na autoestima da comunidade”, disse.

O Projeto, contemplado pelo Edital de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas de Chapecó, teve como objetivo fomentar a arte no Município, mostrar o poder transformador do Grafitti nos espaços, no dia a dia e na vida das pessoas, trazendo um novo significado aos espaços urbanos, transformando as ruas em um ambiente socializador e fortalecendo o desenvolvimento cultural.

De acordo com o artista Digo Cardoso, proponente do Projeto, o objetivo do projeto foi cumprido. “A ideia foi transformar o espaço, levar arte, levar alegria, novas possibilidades, novos olhares para a comunidade e animar as pessoas. Observando a alegria das crianças durante o Festival sabemos que a proposta foi realizada com sucesso”, conta.

“O grande legado que deixamos com o Festival, além da transformação estética com as pinturas, é o aprendizado. Crianças, desde pequenas, já estarão tendo contato com esse tipo de arte. Diferente dos grandes centros, onde as pessoas estão habituadas, aqui na nossa cidade essa nova geração não tem esse acesso. O que fica para a comunidade é o acesso a arte, um contato que antes não tinham e que a partir de agora faz parte do seu dia a dia”, explica Digo.