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Deixe o mundo melhor do que encontrou

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Deixe o mundo um pouco melhor do que encontrou. Esse é o principal objetivo do projeto desenvolvido pela professora Rosângela Bianquini com os alunos das turmas de 7ª série da Escola Básica Municipal Jardim do Lago em Chapecó. A atividade era para incentivar e apreciar a Arte Gótica através da Técnica dos Vitrais.

A professora é uma incentivadora dos cuidados com a escola, com a vida e com a natureza. O embasamento do projeto se deu a partir da ideia de que o mundo não anda muito bem, e que é necessário refletir o que cada um pode fazer e o que está ao alcance para melhorar a realidade. De acordo com a professora, a melhor maneira de melhorar o mundo e obter felicidade é proporcionar felicidade às outras pessoas. “A arte tem papel fundamental na prática destes valores, resgatando, cultivando e principalmente praticando-os através da ludicidade das aulas de arte e a Técnica dos Vitrais além de ensinar sobre Arte Gótica, embeleza a escola e faz todos sentirem-se fundamentais no processo de construção da cidadania”, explicou.

Rosângela comenta ainda que a intenção do projeto é instigar os alunos a compreender a Arte como um produto cultural e histórico na sociedade e na vida, e as diversas formas de difundir, produzir e apreciar o que já está pronto e aquilo que eles constroem. “Juntos nós podemos mudar a nossa escola, a nossa rua, a nossa cidade o nossa país. Nós podemos mudar o mundo”, comentou.

A professora destacou ainda que quando ensina e trabalha com os alunos a Arte Gótica da Idade Média aborda os vitrais. “É uma forma de resgatar, esta pintura em vidros e a religiosidade. Mas hoje este trabalho com os estudantes não aborda tanto a religiosidade e sim imagens mais próximas ao dia a dia deles. Percebo o encantamento dos estudantes pelo trabalho diferente que estão realizando”, destacou. Para a aluna Julia Flores da Luz, de 13 anos, com a orientação da professora a turma fez um vitral. “Eu gostei muito. A gente aprendeu uma arte diferente, um jeito diferente de desenhar”, explicou. Já para o aluno Kauê Alexandre Rouhling de Campos, de 13 anos os vitrais são muito interessantes. “É um trabalho muito criativo, me sinto como um artista. Só tinha enxergado este tipo de arte na igreja até hoje”, acrescentou.

A professora que está em sua última semana de trabalho na Rede Municipal de Ensino de Chapecó, para depois aproveitar a aposentadoria, fica emocionada com o trabalho desenvolvido. “Eu já estou me aposentando esta semana e ainda me encanto, amo meu trabalho, ser professora me emociona muito”, finalizou.