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5º Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos - 2017

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O Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos 2017 foi coordenado pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a educação e o Ministério dos Direitos Humanos.

Este Prêmio tem como objetivo identificar, reconhecer e estimular experiências educacionais desenvolvidas no País que promovam a Cultura de Direitos Humanos e é concedido a cada dois anos com caráter exclusivamente cultural e educacional.

A abrangência desta premiação é Nacional e a Secretaria Municipal de Educação – Seduc participou pela categoria destinada às Secretarias de Educação e Secretarias de Direitos Humanos, na qual conquistou o Primeiro Lugar dentre 70 trabalhos inscritos de todo o Brasil. No dia 30 de Agosto a Secretária Municipal de Educação Sandra Maria Galera estará em Brasília – DF recebendo a premiação.

Nesta categoria, o trabalho apresentado deveria apresentar estratégias de Inclusão da Educação em Direitos Humanos nos currículos da Educação Básica. A Rede Municipal de Ensino de Chapecó implantou nos anos de 2012 a Disciplina Educação e Direitos Humanos no Currículo, integrando o Projeto Político Pedagógico – PPP de todas as escolas de 6ª a 9ª séries.

Como premiação, a Seduc receberá: diploma, troféu, um kit de publicações da Fundação SM e uma viagem para participar do Seminário Internacional de Educação e Direitos Humanos na cidade de Bogotá na Colômbia nos dias 23 e 24 de Novembro de 2017.

Para a secretária de Educação, Sandra Maria Galera, é um orgulho para todos nós Chapecoenses ter este reconhecimento Nacional a cerca do trabalho que estamos realizando junto às nossas escolas e que vem dando resultados positivos a cada dia na área de Educação e Direitos Humanos.

Detalhes

Além da disciplina de Educação e Direitos Humanos, a Seduc implantou, na parte diversificada, em 2012, mais duas disciplinas, Educação e Diversidade, e Educação Financeira e Sustentabilidade também com o objetivo de trabalhar com as necessidades das comunidades educacionais e da sociedade, elas abordam questões importantes trabalhadas como temas transversais.

A inclusão das dessas disciplinas visa melhorar o entendimento das questões éticas, sociais e políticas, buscando a formação de um educando capaz de exercer com responsabilidade sua cidadania.

Tanto a base comum como a base diversificada não podem se constituir em blocos separados, com disciplinas específicas para cada uma, mas devem ser planejadas e executadas de tal modo que as tecnologias de informação e comunicação perpassem pela proposta curricular, apontando direção aos Projetos - Político - Pedagógico.

A interdisciplinaridade e a contextualização devem assegurar a transversalidade do conhecimento de diferentes disciplinas e eixos temáticos, perpassando todo o currículo e propiciando a interlocução entre os saberes e os diferentes campos do conhecimento.

Vencedores

Os vencedores da 5ª Edição do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos são:

Categoria A – Educação Formal

Projeto: Entre o Diário e a HQ: Estudantes construindo a História de um Bairro – Belo Horizonte/MG.

Categoria B – Organizações da Sociedade Civil e de Educação não Formal

Projeto: A Lei Maria da Penha nas escolas: desconstruindo a violência, construindo diálogos – Teresina/PI

Categoria C – Secretarias de Educação e Secretarias de Direitos Humanos ou homólogas

Projeto: Educação e Direitos Humanos no Currículo Escolar da Rede Municipal de Ensino de Chapecó – Chapecó/SC.

Menção Honrosa da Categoria A:

Projeto: Direitos Humanos e Gêneros: Capacitação em Noções de Direitos Humanos e Cidadania – Promotoras Legais populares – Brasília-DF.

A premiação é uma iniciativa da OEI – Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, em conjunto com o Ministério da Educação e o Ministério dos Direitos Humanos, tem o patrocínio da Fundação SM e conta com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação – Consed e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime para sua realização.

Das três categorias que compõem o Prêmio, a que recebeu mais inscrições, foi a Categoria A – Educação Formal, com 43 trabalhos. Essa categoria é destinada às experiências de incorporação da Educação em Direitos Humanos nos projetos político-pedagógicos das escolas e ações pedagógicas de Educação em Direitos Humanos protagonizadas pela comunidade escolar e universitária, instituições e escolas públicas ou privadas de Educação Básica ou Superior.

A região brasileira com mais trabalhos inscritos foi a Região Sudeste, com 28, seguida da Região Sul, com 11 inscrições.

Vale reforçar que são considerados os trabalhos que atuam nas seguintes linhas:

• programas em favor da convivência na escola, do direito à educação, do direito de infância, comunidade e/ou sociedade;

• programas em favor da paz;

• programas em favor da liberdade de pensamento, consciência, religião, opinião e expressão;

• programas em favor do bem-estar social e cultural;

• programas para acabar com a discriminação a outros grupos culturais, minorias e pessoas com deficiência;

• programas de sensibilização e conhecimento dos Direitos Humanos.

Além disso, a edição deste ano tem uma novidade: o Prêmio será a etapa brasileira para a segunda edição do Prêmio Ibero-Americano de Educação em Direitos Humanos “Óscar Arnulfo Romero”, uma iniciativa da Fundação SM em parceria com a OEI.

Os projetos ganhadores serão conhecidos em Cerimônia a ser realizada em Brasília, nesta quarta-feira, 30/08.

Os vencedores das Categorias A e B, além de diploma e troféu, são premiados com uma viagem para participar do II Seminário Internacional sobre Educação em Direitos Humanos, que acontece na Colômbia, no fim de 2017, onde serão indicados a concorrer ao Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos, no valor de 5 mil dólares. O projeto vencedor da Categoria C é contemplado com diploma, troféu e viagem para participar do Seminário.

Com informações: www.educacaoemdireitoshumanos.org.br