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Mesmo com o frio, cuidados com o Aedes Aegypti devem continuar

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Aquela orientação de eliminar qualquer recipiente que possa acumular água continua valendo, até mesmo no inverno, pois eliminar o Aedes Aegypti deve ser um cuidado constante durante todo o ano. De acordo com Douglas Fritzen, Coordenador da Vigilância Ambiental de Chapecó, além das visitas de orientação dos Agentes de Combate as Endemias realizadas diariamente em Chapecó, a sensibilização da comunidade é constante e o pedido para que a população receba os agentes e siga as orientações repassadas.

Segundo Douglas, dos criadouros encontrados em Chapecó, 50% estão em lixos, sucatas ou entulhos; 17% em cisternas; 15% em depósitos móveis como baldes por exemplo; 09% em pneus; 6% em piscinas e também 2% em depósitos naturais. “A água parada potencializa o crescimento e desenvolvimento do mosquito, por isso precisamos eliminar todos os reservatórios que possam acumular água, tudo começa por ai”, esclareceu. A orientação às pessoas é para que confiram dentro de casa: ralos, floreiras, fontes ornamentais, vasos sanitários e aquários; do lado externo: conferir reservatórios que possam acumular água: calha, cisternas e caixas de água; piscinas precisam ter água tratada e no caso de piscinas de plástico a água precisa ser eliminada assim que terminar de usar; pneus precisam ser destinados ao Ecoponto.

Dados gerais

Em Chapecó, em 2014 foram registrados 2.686 focos; 2015 foram registrados 846 focos do mosquito; em 2016 foram 514; em 2017 foram 601 e em 2018 são 742 focos encontrados. Em 2018, dos focos encontrados, 70% estão em pontos estratégicos; foram recolhidos ou entregues no Ecoponto 22.143 pneus; foram realizadas 766 pulverizações; 39.791 pessoas foram abordadas em ações educativas e 738 inspeções e vedações de depósitos elevados foram realizadas.

Números de casos registrados ou investigados

A situação epidemiológica de Chapecó teve em 2016, 3.127 casos investigados de dengue, com confirmação de 820 casos. Já em 2017 foram investigados 507 casos com um caso importado. Em 2018 foram investigados 129 casos, todos com resultado negativo.

Os números de chikungunya são em 2016 foram investigados 166 casos, com confirmação de quatro casos. Em 2017, foram 15 casos investigados com 02 confirmações. Em 2018, 05 casos foram investigados, mas tiveram resultado negativo.

Os casos de Zika registrados em 2016 foram 38 casos e 03 positivos. Em 2017, 03 casos foram investigados. Em 2018, não foi registrado nenhum caso.

Dicas:

• Cuidado especial no armazenamento e destinação do lixo, mantendo-o em recipiente fechado e disponibilizando-o para recolhimento pela Limpeza Urbana na frequência usual;

• Jamais descarte o lixo ou qualquer outro material que possa acumular água no quintal de casa, no quintal de vizinhos, na rua ou em lotes vagos;

• Mantenha a caixa d’água sempre limpa e totalmente tampada. Além disso, mantenha as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água;

• Elimine os pratinhos de vasos de plantas; caso não seja possível mantenha-os limpos e escovados pelo menos três vezes ao dia;

• Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos; a água deve ser trocada diariamente; mantenha piscinas sempre em uso e devidamente tratadas;

• Atenção especial ao sair de férias para que esses cuidados estejam garantidos na ausência do morador.